palestras

Trabalhar com desenvolvimento humano é um dos troncos do Instituto Nawá na missão de levar informação sobre a floresta e as tradições dos povos nativos. As palestras e ações educativas são oportunidades de conscientização de grupos das mais diversas origens, no Brasil e no exterior, sobre o contexto indígena e a atual situação da floresta brasileira. Através de mentoria, oferecemos treinamentos e vivências a empresas ou grupos privados interessados em parcerias com o Instituto.

Conheça algumas ações já realizadas!

intercâmbio cultural brasil-portugal

Em 2017 realizamos o Intercâmbio Cultural na Cidade do Porto, em Portugal. Lá pudemos desenvolver diversas atividades em parceria com o Instituto de Ciência Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, que tem como missão criar, transmitir e difundir conhecimento na área das ciências da vida e da saúde.

Dentre os eventos que participamos, destacamos a VII jornada de Fitoterapia Integrada, na qual diversos workshops e ciclos de palestras abordaram temas como a Medicina da Floresta (plantas medicinais da fitoterapia tradicional amazônica), Histórico e Aplicação Clínica da Nutrição de Cogumelos, Fórmulas Clássicas Chinesas, a cultura do povo da Amazônia, sensibilização para questões ambientais, entre outros.

Contribuímos com palestras ministradas pelo nosso idealizador, Eduardo Pizaroli, e pelo Pajé Txaná Ixã, da aldeia Ni Yuxibu (Acre). Organizamos também uma exposição fotográfica no Museu Nacional Soares dos Reis como forma de obter reconhecimento da nossa causa através da arte e da estética.

seminário internacional das águas

No ano de 2017 nosso idealizador, Eduardo Pizaroli, participou do quadro de palestrantes do Seminário Internacional das Águas, um evento anual que nesta edição foi realizado pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos.

O seminário reúne convidados internacionais em torno do tema da água: suas formas de captação, tratamento, distribuição, perdas e escassez.

Com a intenção de levar conscientização sobre a importância das Águas da Amazônia, Eduardo reiterou o funcionamento dos “Rios Voadores”, que são essenciais para a continuidade das chuvas nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.

Foi apresentado, também, o Projeto Água, desenvolvido como projeto-piloto na aldeia Ni Yuxibu (Acre) como forma de prover a comunidade com água potável e acabar com uma série de doenças e acidentes decorrentes do uso da água do Rio Taruacá.  

intervenção cultural

Em 2019 fomos convidados a participar do lançamento do álbum Opará, da artista Héloa, em uma manifestação cultural focada nas raízes africanas e indígenas.

Junto ao Pajé Txaná Kixtin e um grupo da etnia Huni Kuin (Acre), subimos ao palco do Auditório do Ibirapuera Oscar Niemeyer para apresentar cantos e danças ancestrais com o propósito de difundir as tradições indígenas que fazem parte do pluralismo do nosso país.

Nesse mesmo dia estivemos acompanhados do Grupo de Mulheres Livres, do grupo Sabuká Kariri-Xocó, do grupo Kayatibu, Webster Santos, Zé Nigro, Ledji Luna, Aruan Kaiowa e Kapaí Kalapalo.

amor, ordem e progresso

A expressão “Ordem e Progresso” que consta na bandeira brasileira é uma forma abreviada do lema positivista formulado pelo filósofo francês Auguste Comte “O Amor por principio e a Ordem por base; o Progresso por fim”.

A ideologia positivista pressupõe a manutenção do respeito entre os seres humanos e surgiu como contrapartida ao caos social deixado pela Revolução Francesa. 

A frase “Amor, Ordem e Progresso” é um convite a repensarmos o individualismo e nos conectarmos com o olhar da inclusão. Nos leva a um posicionamento onde haja mais representação das minorias e dos esquecidos, categoria na qual os povos indígenas brasileiros infelizmente ainda se encontram.

Em 2018, pudemos participar de uma intervenção no Cristo Redentor (Rio de Janeiro), onde a bandeira nacional foi projetada com os dizeres “Amor, Ordem e Progresso”.

Com presença do Pajé Txaná Ixã (etnia Huni Kuin – Acre), o evento foi uma oportunidade para relembrarmos a conexão que existe entre todos os povos e crenças do Brasil e do mundo.

Neste mesmo dia plantamos mudas de Pau-Brasil no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em uma cerimônia simbólica permeada de danças e cantos sagrados. Essa ação foi uma maneira de chamar a atenção para a relação de exploração que se estabeleceu entre o povo brasileiro e a floresta desde a chegada dos colonizadores à Terra Brasilis.

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